Vila Nova de Milfontes visitada e revisitada através de fotografia. Outras perspectivas, um novo olhar e uma pitada de consciência social.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano novo... Velhos problemas

Este ano a passagem de ano em Vila Nova de Milfontes ficou marcado pela ausência do tradicional fogo-de-artifício. Sendo esta a única noite do ano, em que os responsáveis camarários investem na localidade e sabendo das milhares de pessoas que procuram a zona nesta altura, trata-se de uma decisão absolutamente incompreensível. Veja-se a aposta dos municípios algarvios em programas apelativos e o retorno que conseguem e pasme-se, com o amadorismo patentado mais uma vez pela Câmara Municipal de Odemira. Quanto à alegação de falta de fundos, veremos daqui a poucos meses, qual será o cartaz do 25 de Abril na sede do concelho e qual será a duração do fogo-de-artifício.

1 comentário:

  1. Concordo plenamente. Milfontes continua esquecido pelas entidades públicas e muito mal tratada. Veja-se o exemplo do Verão, com milhares de pessoas anda tudo sem saber bem para onde ir, há pessoas que ficam espantadas pelo marasmo, falta uma verdadeira oferta de actividades culturais e de entretenimento, como por exemplo concertos, actividades de rua. Não queremos ser uma grande metrópole mas também não podemos depender unica e esclusivamente das praias. Estes visitantes geram directa e indirectamente uma mais valia financeira fundamental para a Câmara que por sua vez tira partido desta mais valia. Compreendo que a Câmara seja um dos grandes empregadores do Concelho, mas não podemos deixar de olhar para quem se sacrifica e investe em Milfontes. Temos também o exemplo da urbanização que tinha bastantes hipóteses de melhoria, para quem entra em Milfontes só vê betão dum lado e doutro da estrada, foraa esquecidos os jardins que dariam um ar mais actractivo. O centro comercial é outro exemplo, cimento e mais cimento sem verde, onde anteriormente existia um pinhal enorme. No entanto é de saudar a proibição de construir até ao máximo de 2 andares. Obrigado por este espaço.

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