Desde tenra idade, que me lembro de ouvir falar na construção de um jardim em Milfontes. Com o passar dos anos, este rumor tornou-se uma espécie de mito local. Como explicar, que uma localidade, que na actualidade vive, quase exclusivamente, do turismo, não tenha um espaço verde digno desse nome? Não temam, esta é meramente, uma pergunta retórica. Dependendo a localidade de uma sede de concelho, que tem revelado possuir um enorme mau-estar, relativo a todas as questões de Milfontes, a ausência de obra tornou-se uma rotina.
Sendo a vila de Odemira a sede de concelho, compreende-se a necessidade em para ali canalizar fundos. O que não é de todo admissível, é a enorme disparidade de investimento entre a capital de concelho e todas as restantes localidades.
Numa altura em que se encontra a discussão pública, o tão polémico, Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, aguardamos com expectativa os desenvolvimentos.
Uma coisa é certa, Milfontes não quer tornar-se numa espécie de Quarteira do Alentejo.
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