Contam os mais velhos, que há umas décadas atrás, alguém deixou a vida na localidade e optou por viver, durante quase quarenta anos, numa gruta perto do mar, numa zona de difícil acesso e com alguns quilómetros a separá-lo da entidade humana mais próxima. Sobrevivia principalmente do que pescava, embora também se conte que com a madeira que apanhava na costa, conseguia construir peças de mobiliário que, posteriormente, vendia nas suas raras idas à povoação. A gruta onde ele viveu, é aqui mostrada desta forma. Lamento, apenas não vos mostrar o interior, mas a verdade é que hoje em dia, a gruta continua a ser usada como refúgio por pescadores, que tentam assim escapar às intempéries repentinas. A meu haver, a presença de objectos do quotidiano iria tirar um pouco de magia à história, pelo que prefiro só mostrar-vos o exterior da gruta.
É esta a vista que se tem da entrada da gruta, o horizonte sem limites, tentador não?
Algumas perspectivas do seu exterior:
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